A embolização arterial vem sendo praticada desde 1991 como tratamento de certas hemorragias genitais resistentes. A partir de 1995, passou a ser também um tratamento não-cirúrgico específico para os miomas uterinos.
Trata-se de procedimento minimamente invasivo. Seu objetivo é interromper a circulação sangüínea que nutre os miomas, de modo a resolver o problema de forma rápida e duradoura, e propiciar a preservação do útero e da fertilidade.
Esta perspectiva conservadora encontra importante eco e simpatia na população feminina, graças à possibilidade potencial de aliviar os sintomas sem a perda do órgão matriz, que tem tanto simbolismo para sua feminilidade.
Em relação à retirada cirúrgica dos nódulos, esse procedimento oferece as seguintes vantagens:
- menor duração do procedimento, menor sangramento intra-operatório, menor risco de complicações
- menor prazo de recuperação da paciente
- incisão muito pequena: a cicatriz é mínima
- preservação estrutural útero: a retirada cirúrgica de múltiplos miomas pode provocar fragilidade na parede muscular do útero, gerando um risco de deformação do órgão — prejudicial, inclusive, a uma futura gravidez.