Por se tratar de uma síndrome, não existem tratamentos específicos já que os sintomas variam de mulher para mulher, assim como sua intensidade.
É muito importante saber reconhecer que este quadro existe, é um quadro cíclico, ocorre na segunda fase do ciclo menstrual, e que lhe afeta muito, sobretudo, sua vida social.
Os exercícios físicos são recomendados sobretudo nessa fase do ciclo menstrual, uma vez que promovem um aumento das endorfinas e elevação dos níveis de serotonina, com redução do estresse e melhora do ritmo do sono.
Algumas dicas podem ajudar muito:
– Reconhecer que este quadro existe e lhe afeta muito;
– Fazer calendário dos sintomas por vários ciclos para observar em que fase ocorrem;
– Pesar-se para avaliar quanto de liquido retém nesta fase.
– Restringir o uso de sal para diminuir a retenção, eventualmente recomenda-se o uso de diuréticos leves;
– Restringir o uso de açúcares (altera a relação de serotonina/proteínas)
– Evitar chá preto, café e refrigerantes ricos em cafeína (excitantes do sistema nervoso)
– Evitar alimentos embutidos e enlatados, devido ao alto teor de sal;
– Ingerir maracujá ou chá de camomila (ação tranqüilizante);
– Ingerir leite e derivados (com o aumento da ingestão do calcio, favorece-se a absorção do magnésio, elevando os níveis de serotonina);
– Ingerir folhas escuras, nozes, cereais integrais (ricos em magnésio);
– Pode ingerir, sem exagero, um pouco de chocolate amargo, que também estimula a produção de serotonina (em excesso pode causar efeito contrário e mal estar);
– Fazer exercícios físicos diários;
– Respeitar o ritmo do sono;
O melhor medicamento é o que, sozinho ou associado, reduza os sintomas. Como esta síndrome está ligada à ovulação, muitas mulheres podem se beneficiar do uso da pílula anticoncepcional que suspende a ovulação.
Já nos casos graves de desordem disfórica pré-menstrual, é necessária uma medicação mais específica sendo que a medicação usada com melhores resultados são os anti-depressivos, sempre sob orientação médica especializada.