Na presença de miohiperplasia, miomatose representada pelo crescimento uniforme e anormal do útero, o órgão fica como que “inchado”, alcançando dimensões de duas a três vezes seu volume habitual, e sangrando excessivamente no período menstrual.

Um grande percentual de mulheres com este quadro é levada a fazer uma histerectomia, como formal radical para corrigir o sangramento.

A opção de tratamento para estes casos é a ablação endometrial histeroscópica, que resolve o problema do sangramento, preservando o útero e substituindo com sucesso a histerectomia em pelo menos 50% das pacientes.

Com auxílio do ressectoscópio, retira-se o endométrio — revestimento interno do útero, que descama e sangra a cada período menstrual — e cauteriza-se o leito.

Trata-se de operação com duração em média de 20 minutos, com anestesia peridural ou raqui, que possibilita alta hospitalar no mesmo dia, requerendo repouso de apenas 48 horas.

As mulheres submetidas a ablação endometrial passarão a menstruar muito pouco, algumas deixarão mesmo de sangrar, isso sem sofrer qualquer interferência no seu sistema hormonal. Elas terão o problema de sangramento excessivo resolvido sem precisar extrair seus úteros.

É importante destacar que ao submeter-se a este tratamento a mulher não poderá mais ter filhos!