As infecções vaginais têm como sintoma mais visível os corrimentos anormais, que se diferenciam do corrimento natural da ovulação (que tem aspecto de clara de ovo) no que diz respeito à cor, consistência e cheiro ou da umidade natural do trato genital baixo — os quais não requerem qualquer tipo de tratamento. Quando de origem infecciosa, podem ser acompanhados de coceira e ardor, mais evidentes ao urinar ou nas relações sexuais, e às vezes de dores na vagina ou no baixo-ventre.
Essas infecções, sendo elas DSTs ou não, devem ser tratadas adequadamente, por mais simples e assintomáticas que sejam. Do contrário podem vir a causar problemas sérios de saúde como gravidez tubária, abortamentos, infecções nos recém-nascidos, esterilidade, além do próprio câncer de colo de útero.
O estudo bacterioscópico do material coletado na cavidade vaginal propicia o diagnóstico do agente causador da infecçao e orienta a melhor forma de tratamento. A análise da citologia vaginal — Papanicolaou e o exame colposcopico também servem para diagnosticar várias dessas doenças infecciosas.
Como a maioria delas é transmitida por meio de relações sexuais, uma medida preventiva universal é o uso da camisinha feminina ou masculina. Essa é também a proteção mais eficaz contra as doenças mais sérias, como Hepatite B, Hepatite C, HPV e AIDS.
Há outras medidas de profilaxia contra a infecção por bactérias, vírus, fungos etc, como: evitar a promiscuidade sexual, manter os cuidados com a higiene íntima, dar preferência ao uso de calcinhas 100% de algodão, evitar usar roupas úmidas e – acima de tudo – tentar manter o sistema imunológico equilibrado, o que é feito com uma boa alimentação, exercícios, o sono em dia, uma vida equilibrada.
Também é importante como ação preventiva fazer o autoexame das partes íntimas, com a mesma frequência com que se faz o das mamas. Qualquer feridinha ou verruga podem ser sintoma de uma doença infecciosa e é sempre bom investigar.
Conheça as infecções mais comuns