O bebê que nasce feliz forjará a nova imagem do mundo.
Só depende de nós.O Dr. Basbaum foi o introdutor no Brasil, em 1974, do chamado Parto Leboyer, divulgado na obra original de Frederick Leboyer “Pour Une Naissance Sans Violence”, aqui publicada com o título “Nascer Sorrindo” (Editora Brasiliense – 1974).

Esta obra, que defende uma forma menos violenta de nascer, foi a primeira a considerar a importância do vínculo entre mãe e recém-nascido no momento do nascimento.

O Parto Leboyer é feito em meio a pouca luz, silêncio, massagem nas costas do bebê, que não é dependurado pelos pés e nem recebe a famosa palmada “para abrir os pulmões”. Espera-se que o cordão pare de pulsar, para o bebê fazer a transição respiratória de forma mais suave. Antes mesmo do primeiro banho, que ocorre ainda na sala de parto, a mãe recebe o recém-nascido em seus braços.

Esta é a celebração da cerimônia do nascimento, momento que pertence à mãe e a seu filho, muito mais do que ao médico e sua equipe.

No Brasil, o Dr. Basbaum incluiu a participação do pai, chamado a dar o primeiro banho no recém-nascido ainda na sala de parto e estimulou a mãe a amamentar seu bebê nesses primeiros minutos após o nascimento.

Outra idéia defendida e praticada desde aquela época pelo Dr. Claudio Basbaum é o Alojamento Conjunto, que é a atitude de manter o recém-nascido acomodado em seu berço, ao lado da mãe, desde o instante em que chega da sala de parto.

Devemos respeitar o bebê já como pessoa que é, não lhe impondo bruscamente o seu “novo mundo”.

É necessário compreender a agressão que o nascimento pode suscitar ao recém-nascido, e é tarefa do obstetra suavizar este momento.

É poupando a criança do terror que se torna seu nascimento um instante encantado!