O parto é feita na água, de forma que o bebê sai suavemente de um líquido quentinho direto para outro. Em uma banheira com água na temperatura corpórea (37º), cobrindo toda a barriga e genitais, esse parto pode, assim como no de cócoras, ser realizado com o apoio de um acompanhante.

A água morna proporciona aumento de irrigação sangüínea, diminuição da pressão arterial e relaxamento muscular, o que provoca o alívio das dores e maior rapidez no trabalho de parto, se comparado ao parto natural, por exemplo. A água também ajuda na dilatação do colo de útero e dá maior flexibilidade ao períneo.

Começou na França com o obstetra Michel Odent, que usava banheiras com água quente para o conforto e alívio da dor das mães. Algumas delas se sentiam tão à vontade que os bebês nasciam ali mesmo. Esse tipo de parto se espalhou como um modismo pelo mundo inteiro e é opção de algumas gestantes.

Apesar das vantagens, esse tipo de parto não é recomendado para os prematuros, ou em casos de presença de mecônio, sofrimento fetal, mulheres com sangramento excessivo, diabetes, HIV positivo, Hepatite-B, Herpes Genital ativo e bebês com mais de 4 kg ou que precisem de monitoramento contínuo. Além disso, requer condições de ambiente propicias além de profissional experiente neste tipo de assistência.

Veja:

Parto Leboyer ou Nascimento sem violência
Parto normal (ou vaginal)
Parto natural
Parto cesárea (ou cesariano)
Parto sem dor
Parto de cócoras ou parto das índias
Parto a fórceps