atrizesGiovanna Antonelli, Flávia Alessandra, Juliana Paes e Grazi Massafera, além de serem famosas e bem-sucedidas atrizes, têm outro ponto em comum: tiveram seus filhos via cirurgia cesariana.

A prática tem se tornado cada vez mais comum entre as gestantes por ser considerada por muitos menos dolorida e mais segura que o parto normal. Mas, segundo o Doutor Claudio Basbaum, ginecologista-obstetra e membro do corpo clínico do Hospital e Maternidade São Luiz- São Paulo, é um erro acreditar que a cesariana é melhor.

“A cesárea é um parto cirúrgico, por isso, não deve ser considerada a primeira opção para se ajudar uma criança a nascer. Os riscos de complicações potenciais de uma cesárea são maiores do que num parto vaginal. Há possibilidades de hemorragias, infecções e dores pós-operatórias”.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas 15% dos partos deveriam ser via cirurgia cesariana. Concordando com as recomendações da OMS, Basbaum afirma que as cesáreas devem ser realizadas em apenas alguns casos.

“A indicação efetiva de um parto cesáreo é consequência da decisão responsável do obstetra. As cesarianas são indicadas quando as mães têm doenças como diabetes, hipertensão, hemorragia no terceiro trimestre, algumas limitações musculares, desproporção feto-materna ou retardo de crescimento do feto e incompatibilidade sanguínea”, afirma Basbaum.

Em relação à estética, o parto via cirurgia cesariana deixa uma cicatriz no abdômen da mãe, enquanto o parto normal não deixa marcas, mas nenhuma das duas maneiras ajudam a gestante a emagrecer.

“Se existe algum mecanismo fisiológico de recuperação do organismo ao estado anterior da gestação é o aleitamento, ou seja, quando a mãe está amamentando. Ele reduz o sangramento após o parto, faz contracepção e auxilia na perda mais rápida de peso após o nascimento do bebê”, diz o obstetra.