O nascimento de uma criança pode ocorrer de várias maneiras e o ideal é que a própria mãe busque informações, ouça o seu medico e faça a escolha de como deseja que seja o “seu” parto, dentro das condições adequadas para ela.

No Brasil, 43% dos partos são cesáreas, o que contraria o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo a OMS, a cesariana deveria ocorrer em apenas 15% dos casos, quando o procedimento natural representa riscos para o bebê ou a mãe.

Os partos começaram a ocorrer em hospitais há aproximadamente 70 anos. A partir daí, foram classificados em dois tipos: normal e cesariana, ambos realizados sob os cuidados médicos e com a mulher deitada – ou seja, na posição ginecológica horizontal clássica, e com as pernas apoiadas em perneiras.

Até bem pouco tempo atrás, os partos obedeciam às mesmas regras (e em muitos lugares ainda é assim): a gestante não tinha direito a acompanhante, com freqüência ficava em salas de pré-parto coletivas, sem liberdade de movimentação, e recebia, além da lavagem intestinal, uma sedação, soro com hormônios, manobras e intervenções (pressão sobre a barriga ou aplicação de fórceps rotineiro desnecessário) para acelerar o parto.

Além disso, na posição deitada de costas, com as pernas amarradas na perneira, pode haver redução do espaço do canal de parto para a passagem do bebê, bem como diminuição da circulação sanguínea que passa da mãe para o feto — com evidentes desconfortos ou mesmo prejuízo para ambos.

Foi na década de 1970 que o cenário começou a mudar, quando grupos de médicos e mulheres passaram a questionar o excesso de intervenções. Desde então, outros tipos de parto, mais naturais, se tornaram comuns. Veja a definição de cada um deles:

Veja:

Parto Leboyer ou Nascimento sem violência
Parto normal (ou vaginal)
Parto natural
Parto cesárea (ou cesariano)
Parto sem dor
Parto de cócoras ou parto das índias
Parto na água
Parto a fórceps