Existem várias classificações, segundo a gravidade e extensão da doença. A mais aceita atualmente é a da American Fertility Society, que classifica a doença em estágios I, II, III e IV ou mínima, leve, moderada e severa.

Em virtude da incerteza da origem, da dificuldade para diagnosticar e tratar esta doença de forma definitiva, a endometriose é citada como “moléstia enigmática”. E por estas razões temos que nos empenhar para chegar a um diagnóstico numa fase inicial com o objetivo de prevenir seqüelas definitivas.

Neste aspecto, temos que estar atentos às queixas de dor no período pré-menstrual/ menstrual nas jovens adolescentes. Infelizmente o que se observa é um atraso de 6 a 12 anos para que seja reconhecida a endometriose em uma jovem que já vinha apresentando dor menstrual, sobretudo, dores intensas e que não respondem aos medicamentos usuais.

A videolaparoscopia continua sendo a única maneira segura de se diagnosticar, estadiar (avaliar a extensão) e tratar a endometriose. O laparoscopista experiente vai reconhecer a endometriose que pode se apresentar de várias formas:
– lesão negra
– lesões brancas
– vesículas
– lesões vermelhas
– falhas peritoniais
– nódulos de fundo de saco posterior
– endometriomas